Atendimento
Segunda a Sexta, das 8h às 20h

A obstetrícia é a especialidade médica que atua no cuidado integral da mulher desde o momento que ela decide engravidar até o pós-parto.

Pré-natal

O pré-natal é todo o acompanhamento realizado antes do momento do parto, focado na atenção à saúde materna e fetal. Inclui realização de exames e avaliações periódicas da mãe e do bebê além da preparação para o parto e pós parto.

A Dra. Paula Deckers trabalha com gestantes de risco habitual, ou seja, situações em que mãe e feto não apresentam nenhuma doença ou intercorrência e também com pré-natal de gestantes de alto risco. 

Parto

Dra. Paula Deckers é experiente em todos os tipos de parto: parto vaginal, parto instrumentado (uso de vácuo extrator ou fórcipe) e cesárea.

O parto pode ser um momento alegre que pode trazer consigo muito medo e insegurança. A Dra. Paula acredita em realização de um parto em que a parturiente é a protagonista, realizando intervenções médicas apenas quando indicado e após orientação à paciente sobre a necessidade da intervenção. Durante o parto, a presença de profissionais ou familiares que apoiam, encorajam e fornecem suporte à parturiente é sempre muito bem-vinda!

Puerpério

Após o parto, a gestante recebe diversas orientações médicas sobre como cuidar do bebê e de si mesma. O puerpério é um momento em que acontece adaptação a uma nova realidade. Ocorrem mudanças físicas e emocionais intensas que podem afetar as pessoas de forma variável e podem requerer suporte profissional.

Amamentação

O aleitamento materno é sempre encorajado pelos benefícios que proporciona ao bebê e à mãe. Além de ser um momento em que se cria um vínculo mãe bebê, diversas substâncias como anticorpos que protegem os bebês de doenças são passados através do leite. Existem benefícios também para a mãe como a perda de peso acelerada e o controle do sangramento do pós-parto. Contudo, nem todas as mulheres conseguem, querem ou podem amamentar. Em todos os casos, o obstetra age orientando e apoiando a paciente. 

Exames pré-natal

No início do pré-natal/ 1° TRIMESTRE

  • Papanicolaou – não é necessário especificamente na gravidez se a paciente tem um papanicolaou atualizado, porém é bastante comum haver algum atraso nos exames de rotina e aproveitamos o fato de examinarmos a paciente pela primeira vez para a coleta;
    Podem ser coletadas pesquisas em secreção vaginal – clamídia, gonorréia e outras bactérias (se for necessário);
  • Urina tipo 1 / Urocultura;
  • Protoparasitológico de fezes;
  • Glicemia de jejum – rastreamento para diabetes gestacional;
  • Sorologias: hepatite B, hepatite C, HIV, sífilis, rubéola, toxoplasmose e, em alguns casos, citomegalovírus. – permite aconselhamento e programação para vacinação, orientação de prevenção de algumas doenças e viabiliza o diagnóstico precoce e tratamento de doenças que podem afetar o bebê;
  • TSH/ T4 ou T4 livre – avaliação da tireoide;
  • Hemograma completo;
  • Tipagem sanguínea com fator Rh e se Rh negativo Coombs indireto ou Pesquisa de anticorpos irregulares completa (PAIc);
  • Pode ser feito – perfil de ferro e dosagem de vitamina D;
  • Ultrassom para datação – confirma se a idade gestacional bate com a data da última menstruação;
  • Ultrassom morfológico do 1º trimestre – é um exame de rastreamento (ou seja, triagem para quem tem mais risco) de algumas síndromes genéticas ex: síndrome de Down. Permite avaliação de alguns tipos de anomalias como anencefalia, falta de algum membro ou algum defeito do fechamento da parede do abdome, por exemplo. Pode identificar bebês com maior risco para algumas malformações no coração. Pode determinar se a gravidez é de um ou mais bebês e se eles dividem a mesma bolsa e placenta. Alguns exames como NIPT/ PAAP-a/ HCG relação sFLt-1/PLGf podem ser associados ao morfológico para rastrear a possibilidade de doenças fetais e maternas;
  • Pode ser feita sexagem por exame de sangue – cuidado, pois existem algumas situações que podem afetar a acurácia do resultado.

No 2° TRIMESTRE

  • Teste de tolerância à glicose 75g 0/60/120 – realizado entre 24-28 semanas também avalia possibilidade de diabetes gestacional;
  • Repetir coombs indireto ou PAIc se Rh negativo e administração de vacina Rhogan (imunoglobulina anti-D)-pode ser necessário repetir a cada 4 semanas;
  • Pode ser necessário repetir mensalmente ou a cada 2 meses algumas sorologias como toxoplasmose e hepatite B;
  • Ultrassom morfológico de 2º trimestre com doppler e medida do colo uterino. O Exame avalia todos os órgãos do bebê. O procedimento permite avaliação de risco para o desenvolvimento de algumas doenças como a pré-eclâmpsia, restrição de crescimento fetal e possibilita fazer um rastreamento de pacientes com risco de perdas fetais e parto prematuro pela medida do colo uterino.
    A partir de 16 semanas, pode ser feito um ultrassom para avaliação do sexo biológico do bebê;
  • Ecocardiograma fetal – solicitado em casos de maior risco para alterações cardíacas fetais como idade materna > 35 anos, genitor com algumas alterações cardíacas, diabetes, lúpus etc.

No 3° TRIMESTRE:

  • Hemograma;
  • Repetir sorologias – mínimo HIV e sífilis , porém pode ser necessário CMV, toxo, e hepatite B/C;
  • Cultura para Strepto B anal e vaginal;
  • Ecocardiograma fetal – quando indicado;
  • Ultrassom obstétrico;
  • Podem ser coletadas pesquisas em secreção vaginal – clamídia, gonorreia e outras bactérias;
  • Vitalidade fetal e doppler e cardiotocografia – necessário em alguns casos vide item próprio sobre vitalidade.

Pode ser necessário repetir ou realizar outros exames dependendo dos resultados e de se a paciente tem alguma doença prévia ou se desenvolve alguma doença ligada à gravidez. A frequência dos ultrassons obstétricos também pode variar a depender do caso para avaliação do crescimento adequado do feto.

Dietas na Gestação

Estou grávida e ganhando peso… como saber se meu ganho de peso está dentro do esperado?

É muito comum vermos gestantes sucumbindo a todos os desejos da gravidez e usar a famosa frase de estar ‘comendo para dois’ como uma forma de justificar um aumento grande da ingestão calórica e a flexibilização da dieta, geralmente para pior. Por outro lado, muitas gestantes apresentam náusea intensa, especialmente no primeiro trimestre e não conseguem ganhar peso.

Especialmente no primeiro trimestre, o embrião é muito pequeno, e o ganho de peso geralmente é mais baixo. Então, afinal, quanto peso deve-se ganhar durante a gravidez?

Para definir isso, o obstetra avalia diversos fatores da paciente na consulta antenatal ou na primeira consulta de pré-natal. Resumidamente, é feita uma análise da composição corporal da paciente, de suas comorbidades, das suas restrições alimentares e grau de atividade física.

Exercícios físicos na gestação

Na gravidez o corpo da mulher passa por alterações como o aumento progressivo da carga de trabalho para o coração e os pulmões, a maior carga da coluna lombar, maior frouxidão dos tendões e articulações, a queda natural da pressão e mudanças na circulação sanguínea.

A prática de atividade física na gestação permite prevenir doenças e o ganho excessivo de peso, além de promover o bem estar psicológico.

Contudo, devido às particularidades das gestantes, é importante que os exercícios sejam realizados sob supervisão de um obstetra.

A Dra. Paula Deckers realiza o acompanhamento obstétrico completo, oferecendo assistência e amparo para todos os aspectos da saúde da gestante. Entre em contato e agende a sua consulta!