O Câncer de Vulva e o Câncer de Vagina são tipos de câncer ginecológicos menos comentados do que outras modalidades, como o câncer do colo de útero, mas eles também precisam de atenção.
Confira mais informações a seguir!
Câncer de vulva
Fatores de risco
Os fatores de risco para o “Câncer de Vulva” são:
Doenças inflamatórias crônicas na vulva – principalmente o líquen escleroso;
- Presença de HPV de forma persistente e as lesões precursoras causadas pelo vírus;
- Má higiene;
- Idade avançada;
- Tabagismo (cigarro);
- Imunossupressão.
Sinais e sintomas
O câncer pode começar de forma silenciosa, mas no momento em que os sintomas começam a aparecer, eles podem incluir:
- Coceira ou dor na vulva;
- Presença de lesões visíveis que não cicatrizam facilmente;
- Manchas escuras (melanomas) ou alterações na coloração e textura local da pele;
- Sangramento pós-menopausa;
- Em casos avançados: dificuldade para urinar, possivelmente por obstrução da uretra.
Tratamento
O tratamento do câncer de vulva geralmente é uma combinação de cirurgia mais radioterapia, com ou sem quimioterapia associada. A cirurgia inclui a retirada de 1 ou mais linfonodos (gânglios de drenagem) na região inguinal (virilha).
Dependendo do subtipo de câncer, pode ser indicada a quimioterapia exclusiva ou a quimioterapia radiossensibilizante, que potencializa os efeitos da radioterapia. Para outros tipos, como o melanoma, a quimioterapia é diferente e pode ser dispensada a radioterapia.
Câncer de vagina
O “Câncer de Vagina” é um tipo extremamente raro, geralmente associado à presença do vírus HPV.
Na maioria dos casos, os tumores encontrados na vagina são originários de outras partes do trato genital feminino que se espalharam para tal região.
Fatores de risco
Incluem:
- Presença de HPV e as lesões precursoras causadas pelo vírus;
- Tabagismo (cigarro);
- Predisposição genética no caso de tipos não HPV relacionados;
- Presença de ISTs;
- Imunossupressão.
Sinais e sintomas
Também é um câncer que pode começar silencioso, mas no momento em que os sintomas aparecem, eles podem incluir:
- Dor local e dor durante relações sexuais;
- Sangramento anormal e espontâneo, sangramento vaginal, aumentado (muitas vezes confundido com menstruação), sangramento pós menopausa;
- Sinusorragia (sangramento nas relações sexuais com penetração);
- Corrimento com odor fétido;
- Corrimento amarelado em grande quantidade, incessante.
Tratamento
Devido à raridade, o tratamento do câncer primário da vagina ainda é muito discutido e variável, podendo ser individualizado em muitos casos.
Tratamentos possíveis incluem cirurgia, radioterapia, braquiterapia, quimioterapia (ou uma combinação destes tratamentos).
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Ginecologista Obstetra
Especialista em Endoscopia Ginecológica / Cirurgia minimamente invasiva
Ginecologista Oncológica
CRM: 168500 – SP | RQE 114443
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