Métodos Contraceptivos: você conhece os principais existentes para prevenir a gravidez?
Existem diversos tipos de métodos anticoncepcionais no mercado, cada um com riscos e benefícios associados. Além disso, há muitos critérios que devem ser levados em consideração antes da escolha de um método contraceptivo.
Quase todos os anticoncepcionais provocam alguma modificação no organismo. Essas alterações podem ser modificações desejadas ou efeitos colaterais não desejados e menos toleráveis.
Algumas modificações podem até levar a riscos para a saúde ou à piora de algumas doenças pré-existentes, sendo contraindicadas. Por isso, no momento da prescrição de um anticoncepcional, o ginecologista pondera a respeito de muitos fatores, tais como: idade da paciente, doenças e hábitos apresentados pela paciente (ex. diabetes, pressão alta, câncer, enxaqueca, tromboses, fumo, etc.), presença do desejo de benefícios adicionais, para além da contracepção (ex. melhora de acne e pelos, tratamento de endometriose, melhora de cólicas), desejo de manter ou suprimir a menstruação, necessidade de tratamento concomitante de outras doenças ginecológicas, entre muitas outras questões.
Em uma consulta ginecológica, todos os métodos devem ser apresentados à paciente, juntamente com uma breve explicação sobre sua eficácia (taxa de proteção contra gestação) e riscos x benefícios.
Resumidamente, existem várias subdivisões no mundo dos anticoncepcionais:
– anticoncepcionais hormonais X não-hormonais (sem hormônios);
– métodos com um tipo de hormônio ou com mais de um tipo de hormônio;
– métodos que protegem contra doenças sexualmente transmissíveis e métodos que não têm esse benefício;
– anticoncepcionais reversíveis de longa ação x anticoncepcionais reversíveis de curta ação x contracepção;
– métodos comportamentais e naturais
…….E por aí vai!
Mesmo dentro dos métodos hormonais existe uma variação imensa entre as dosagens hormonais e os tipos de hormônios administrados. Consequentemente, a ação provocada depende muito do anticoncepcional escolhido.
O desejo da paciente e sua rotina quotidiana também são pontos a serem considerados.
Frequentemente ouvimos coisas do tipo:
– Eu sou muito esquecida!
Nesse caso, uma pílula que precisa ser tomada todos os dias talvez não seja o melhor método
– Tenho pânico de agulha!!
Nem pensar nos métodos injetáveis então!!!
Após uma anamnese (entrevista médica) e um exame físico, é feita a decisão conjunta da escolha com a paciente.
É importante saber que a escolha do método contraceptivo deve também passar por um período de ‘teste’, pois nem sempre há uma boa adaptação ao método escolhido. Assim, é fundamental que seja estabelecida uma boa relação de diálogo e parceria entre médico e paciente para que essa troca de informações ocorra, até que o melhor método possível para aquele paciente seja encontrado.
Lembre-se de que TODOS os métodos são passíveis de falha, com índices de falha dependentes do tipo do método e da forma de uso.
E você, já conhece os métodos abaixo?
Quer saber mais? Agende uma consulta!