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Como é transmitido e quais as formas de contrair o vírus

O HPV (Papilomavírus Humano) é um grupo de vírus que afeta a pele e as membranas mucosas do corpo humano. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, e eles são classificados em “baixo risco” e “alto risco”, dependendo de sua associação com o desenvolvimento de certos tipos de câncer.

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) comum e pode ser transmitido através do contato direto de pele a pele durante a atividade sexual, incluindo o sexo vaginal, anal e oral. Também pode ser transmitido por compartilhamento de objetos sexuais. Saiba mais no artigo!

HPV

Saiba mais sobre o HPV

A maioria das infecções por HPV não apresenta sintomas e desaparece espontaneamente sem causar problemas de saúde. No entanto, alguns tipos de HPV de alto risco podem causar complicações graves, incluindo:

  • Lesões pré-cancerosas: certos tipos de HPV estão associados ao desenvolvimento de lesões pré-cancerosas, como as neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC). Se não forem diagnosticadas e tratadas precocemente, essas lesões podem progredir para câncer cervical (obs – cervical  = cérvix ou colo do útero – não é o pescoço!).
  • Câncer do colo uterino: a infecção persistente por certos tipos de HPV de alto risco pode levar ao câncer de colo uterino. O câncer de colo de útero é um dos tipos mais comuns de câncer em mulheres em todo o mundo.  
  • Outros cânceres: além do câncer cervical, o HPV de alto risco também pode aumentar o risco de desenvolvimento de outros cânceres, como câncer de vulva, vagina, ânus, pênis e orofaringe (boca e garganta).

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Transmissão do HPV

O “HPV” (Papilomavírus Humano) é transmitido principalmente por contato direto de pele a pele ou mucosa com mucosa. A transmissão do HPV ocorre por meio do contato com áreas infectadas, como genitais, ânus, boca e garganta. Existem várias formas de transmissão do HPV:

  • Relações sexuais: o HPV é considerado uma infecção sexualmente transmissível (IST). A transmissão pode ocorrer durante o sexo vaginal, anal e oral, principalmente quando há contato direto com lesões visíveis ou áreas infectadas mesmo na ausência de sintomas.
  • Contato genital: o HPV pode ser transmitido através do contato genital, mesmo sem penetração ou ejaculação. A simples fricção de uma área infectada com uma área saudável pode ser suficiente para a transmissão.
  • Contato oral-genital: o sexo oral também pode transmitir o HPV se houver contato entre a boca e os genitais infectados. Isso inclui o risco de infecção na boca e garganta, que pode estar associado a cânceres orofaríngeos.
  • Compartilhamento de objetos sexuais: embora seja menos comum, a transmissão do HPV pode ocorrer através do compartilhamento de brinquedos sexuais ou objetos que tenham entrado em contato com áreas infectadas. É recomendável usar preservativos ou cobrir esses objetos com preservativos descartáveis e trocá-los entre os parceiros para evitar a transmissão.
  • Transmissão vertical: embora seja rara, é possível que o HPV seja transmitido da mãe para o bebê. 

É importante destacar que o HPV pode ser transmitido mesmo quando não há sinais visíveis de infecção, pois a presença do vírus pode ocorrer em áreas não visíveis dos genitais. O uso de preservativos (camisinha) pode reduzir o risco de transmissão do HPV, mas não elimina completamente o risco, pois o vírus pode estar presente em áreas não cobertas pelo preservativo.

A vacinação contra o HPV é uma das medidas mais eficazes para prevenir a infecção e suas complicações. Além disso, a realização regular de exames ginecológicos, como o Papanicolau, pode ajudar a detectar precocemente alterações cervicais relacionadas ao HPV.

Se você tiver preocupações sobre o HPV ou a transmissão do vírus, é importante consultar um profissional de saúde para obter informações e orientações específicas para o seu caso.

Como prevenir a infecção pelo HPV?

A prevenção da infecção pelo HPV (Papilomavírus Humano) envolve uma combinação de estratégias, incluindo:

  • Vacinação: a vacinação contra o HPV é uma medida fundamental na prevenção da infecção. A vacina está disponível para meninas e meninos na adolescência, geralmente entre 9 e 14 anos de idade, embora possa ser administrada até os 26 anos em alguns casos. A vacina protege contra os tipos de HPV de alto risco mais comumente associados ao câncer cervical e outros tipos de câncer relacionados ao vírus. É importante seguir o esquema de vacinação recomendado pelo médico.
  • Uso de preservativos: embora o uso de preservativos (camisinha) não ofereça uma proteção completa contra o HPV, pois o vírus pode estar presente em áreas não cobertas pelo preservativo, seu uso ainda é recomendado. O preservativo pode ajudar a reduzir o risco de transmissão durante o contato genital e sexo oral, além de fornecer proteção contra outras infecções sexualmente transmissíveis.
  • Higienização adequada de brinquedos sexuais com álcool e sabão neutro, além de encapá-los com preservativos. 
  • Uso de métodos de barreira durante o sexo oral como dental dam ou camisinha adaptada.
  • Exames regulares e detecção precoce: a realização regular de exames ginecológicos, como o exame de Papanicolau (citologia oncótica), é essencial para a detecção precoce de alterações cervicais e anais associadas ao HPV. Esses exames permitem identificar lesões pré-cancerosas e câncer cervical em estágios iniciais, quando o tratamento é mais eficaz.
  • Educação e conscientização: conhecer os riscos e a natureza da infecção pelo HPV é importante para tomar decisões informadas sobre a prevenção. A educação sexual abrangente e a conscientização sobre o HPV podem ajudar a promover práticas saudáveis de prevenção e diagnóstico precoce.

É importante lembrar que a vacinação contra o HPV é a medida mais eficaz para prevenir a infecção. Além disso, a vacinação em uma idade precoce, antes do início da atividade sexual, oferece uma proteção mais eficaz. No entanto, mesmo se você já for sexualmente ativo, ainda pode se beneficiar da vacinação, pois ela pode proteger contra os tipos de HPV que você ainda não tenha sido exposto.
Consultar um profissional de saúde, como um ginecologista, é fundamental para discutir as opções de prevenção do HPV e receber orientações específicas com base na sua idade, histórico médico e situação individual. Marque uma consulta comigo e posso esclarecer suas dúvidas, realizar avaliações e tratamentos relacionados à infecção por HPV. Entre em contato e agende a sua consulta!


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