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Qual o melhor exame para detectar HPV

A detecção do HPV é muito importante para evitar os riscos que essa condição pode causar. A realização de exames regulares é um ponto fundamental nesse contexto, já que muitas vezes o HPV não apresenta sintomas ou sinais perceptíveis. 

Hoje vamos conversar sobre exames realizados para a detecção do HPV ou de possíveis alertas para a presença do vírus. Tenha uma boa leitura!

Qual o melhor exame para detectar HPV

O que é HPV?

O HPV é uma infecção viral comumente transmitida por contato sexual, mas que também pode ser pega de outras formas. Surpreendentemente, muitas pessoas infectadas podem não apresentar sintomas inicialmente. 

A presença do HPV pode levar a diferentes tipos de câncer, incluindo o câncer de colo de útero, o câncer de vagina, o câncer de vulva e o câncer de orofaringe. A realização regular de exames é crucial, pois permite a detecção precoce desse tipo de vírus, favorecendo o tratamento antes do desenvolvimento de lesões cancerígenas. 

Também é muito importante se prevenir com a vacinação contra o vírus do HPV, que reduz muito, mas não elimina por completo  o risco de infecção e desenvolvimento de lesões como verrugas, lesões precursoras do câncer e o câncer. 

Por isso, consultas médicas e exames de rotina, manter hábitos de vida saudáveis  e usar de métodos de barreira para evitar a infecção são fundamentais para a prevenção de infecções pelo HPV. 

Quais exames podem ser utilizados para a detecção de HPV?

A detecção precoce de HPV é crucial para prevenir complicações graves como o câncer. Diversos exames podem ser utilizados nesse contexto. Confira alguns dos principais!

Exame de Papanicolau

O Papanicolau, também conhecido como citologia oncótica cervical e ‘preventivo’, é um exame de rastreamento amplamente utilizado para identificar alterações nas células provocadas pela atividade do HPV. A coleta do Papanicolaou envolve a coleta de células do colo do útero para posterior análise microscópica. 

Este exame pode identificar não apenas células cancerosas isoladas, mas também alterações celulares que sugerem a presença de lesões precursoras do câncer.  A coleta rotineira do exame de Papanicolaou possibilita a identificação de alterações ainda no estágio pré-cancerígeno, favorecendo a intervenção e o tratamento precoce e  evitando evolução para a doença.

Exame de DNA do HPV

O exame de DNA do HPV é outra ferramenta importante. Ele identifica a presença do material genético do vírus nas células. 

Este teste é frequentemente usado em conjunto com o Papanicolau, especialmente em casos de resultados inconclusivos no Papanicolau ou para avaliar o risco de evolução desfavorável de uma infecção. Isso por que, é sabido que alguns tipos subtipos específicos do HPV, conhecidos como HPVs de ALTO RISCO, possuem uma maior probabilidade de provocar alterações que evoluam para o câncer. 

Diferentemente do Papanicolau, o teste de DNA do HPV não analisa se há ou não a presença de alterações cancerígenas ou pré-cancerígenas  nas células, identificando apenas presença do vírus, fornecendo informações adicionais para uma avaliação mais abrangente. 

É também possível ter o teste positivo para HPV e não ter nenhuma lesão provocada pelo vírus. Nesses casos, há um papel importante da imunidade que ‘controla’ a atividade viral. Contudo, pode haver uma ‘quebra’ neste controle, sendo necessário manter o seguimento de perto. Felizmente, nosso sistema imunológico também pode eliminar o vírus. 

Colposcopia com biópsia

A colposcopia com biópsia é um procedimento mais avançado, realizado quando resultados anormais são detectados nos exames anteriores. Durante a colposcopia, um colposcópio, instrumento que amplia a visualização, é utilizado para examinar de perto o colo do útero. 

Se forem identificadas áreas suspeitas para lesões provocadas pelo HPV, uma pequena amostra de tecido, chamada biópsia, é coletada para análise mais detalhada em laboratório. Esse procedimento é fundamental para confirmar a presença de lesões pré-cancerosas ou cancerosas.

Considerações sobre esses exames

É importante destacar que esses exames não apenas diagnosticam a infecção por HPV, mas também podem ser utilizados para avaliar o risco de complicações futuras, existindo uma graduação nas lesões precursoras do câncer provocadas pelo HPV. A detecção precoce do HPV permite a intervenção médica antes que evoluam para estágios mais avançados, aumentando significativamente as chances de tratamento bem-sucedido.

A conscientização sobre a importância desses exames, juntamente com a vacinação contra o HPV,  o uso de métodos de barreira e a adoção de hábitos de vida que favoreçam a atuação imunológica na eliminação do vírus (exemplo – parar de fumar), desempenham um papel fundamental na prevenção do câncer. 

Quais os tipos de tratamento para HPV? 

 O tratamento para o Papilomavírus Humano (HPV) varia conforme a gravidade das lesões, a idade e  o status imunológico. Pessoas de idade jovem, menores de 30 anos, têm maiores chances de eliminarem  espontaneamente o vírus e de conseguirem controlar e recuperar as lesões provocadas pela presença dele. Pessoas imunossuprimidas como aquelas que convivem o HIV, que fazem uso de medicações imunossupressoras,  com condições genéticas que reduzam a imunidade e tabagistas, possuem mais chances de terem infecções  persistentes pelo HPV e de desenvolverem as lesões provocadas pelo vírus. 

O tratamento pode incluir a remoção das lesões por procedimentos como crioterapia (congelamento), cauterização, uso de laser ou excisão (retirada cirúrgica). Nem todos os tipos de tratamento podem ser aplicados a todas as pessoas, sendo necessário levar diversos fatores em consideração. 

Em situações mais avançadas, quando há progressão para o câncer cervical, tratamentos como cirurgia, radioterapia e quimioterapia podem ser indicados, dependendo do estágio da doença.

É crucial consultar um profissional para avaliação e orientação personalizada sobre o tratamento mais adequado, destacando a importância da detecção e do acompanhamento médico regular para monitorar e tratar as complicações associadas ao HPV.

Em resumo, a conscientização e o seguimento médico rotineiro permitem adotar estratégias para a prevenção da infecção e para a  detecção precoce do HPV. Busque um ginecologista de confiança para te acompanhar!

Esperamos que o conteúdo tenha ajudado. Para agendar uma consulta com a Dra. Paula você pode entrar em contato por aqui!

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